terça-feira, 26 de outubro de 2010

Retorno privisório!


Bem primeiramente venho aqui me desculpar, o recesso do blog acabou sendo muito maior que o esperado, mas também porque os próximos projetos bolados para este blog estão levando muito tempo para serem colocados em prática já que estes envolvem, desde postagens longas a edições de vídeo, e eu também planejava voltar a postar quando tivesse tempo para fazer tudo de uma vez, desde uma reformulação completa no design até tais postagens comentadas acima.

No entanto essa semana, fiquei verdadeiramente empolgado como uma notícia que alegrou o meu dia, então pensei “Isso merece uma postagem em blog, mesmo que de uma forma provisória”. Então comecei a bolar o post que se segue abaixo.

Numa tarde de terça feira, às 15 horas, eis que sento-me sobre o computador sem nada de especial para fazer. Esperava encontrar alguém interessante no msn, ou qualquer coisa no youtube, como sempre faço nas horas vagas, no entanto acabo me deparando com uma felicíssima notícia, o Nuclear Assault está de volta aos palcos. Segundo fontes da Blabbermouth, um site centrado no gênero Heavy Metal e o Whiplash, um site brasileiro também especializado no genero, a banda estadunidense esteve ao palco no dia 09 de outubro de 2010 no Brooklyn.

Mas por que será que apenas essa notícia foi o bastante para mudar totalmente o rumo do meu humor neste dia? Bem lhe digo o motivo. Simplesmente Nuclear Assault, no âmbito de Thrash Metal norte-americano, é a minha banda preferida pois, é precisa e coesa como qualquer banda de Heavy Metal que se preze, no entanto soa mais orgânica do que a maioria das bandas do gênero, talvez por sua claríssima influencia no Hardcore Punk.

Pra mim Nuclear Assault é outra, das varias injustiçadas bandas do gênero, enquadrando-se na trupe do Coroner, Toxik, Onslaught, Heathen etc, bandas que mereciam da mídia, atenção muito maior do que elas têm.

O baixista Danny Lilker não apenas o grande mentor do Nuclear Assault, como também do Anthrax e da ácida banda SOD(Storm Troops of Death), atualmente integra a banda de Deathgrinde Brutal Truth, uma outra excelente banda que vem fazendo um ótimo trabalho, no que diz respeito a som brutal (como o próprio nome da banda incita), deixando no chinelo a maior parte das bandas extremas clichês. O fato de Danny Lilker integrar essa banda desde o inicio da década de 1990 era o que me deixava desanimado quanto ao possível retorno aos palcos do Nuclear Assault, mas ao que me parece Lilker, não está preocupado com a dor de cabeça em gestar duas bandas.

Espero que tenho gostado do ultimo post, novamente peço desculpas pelo desleixo com o blog e continuo pedindo para que aguardem mais um pouco até eu terminar, os vídeos e bolar um novo layout.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Recesso


Semanas e semanas, sem postar nada me vejo em um momento até constrangedor, por não conseguir dar conta do blog, portanto venho aqui dar meu parecer a respeito do tempo em que o blog ficou sem postagem alguma, durante médio período de tempo. Um dos principais motivos, pelos quais meus blogs anteriores pararam no tempo, foi o ano cheio de 2009, cujo qual eu não tive tempo para pesquisar, desenvolver e consequentemente postar nada, fazendo com que eu então tivesse que tomar a infeliz atitude de fechar os blogs anteriores.

O caso atual é bem semelhante, no entanto desta vez o blog não será cancelado, pois já tenho várias ideias brutas para novas postagens, assim como novo layout, um projeto realmente ambicioso, do qual me levará algum tempo para que eu possa desenvolver e por em prática, tempo agora que eu não tenho, o que é um tanto irônico, uma vez que minha vida curvada ao sistema se inicia nas férias, quando todo mundo vai ter tempo para fazer muitas coisas, entre outras ler e fazer postagens.

No entanto isso é uma fase, que dentro de no MÁXIMO, dois meses, estimando auto, já terei novamente tempo, para por em prática os projetos destinados à esse blog. Então grato a atenção e compreensão de todos aqui fica minha justificativa.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

SLAYER: WORLD PAINTED IN BLOOD

Sempre que escuto Slayer ponho-me a perguntar: “Como esse caras conseguem fazer um metal tão poderoso?” Já ouvi muitas respostas que diziam basicamente que o motivo do qual Slayer é o que é deve-se ao fato de que nunca, nem por um milésimo de segundo eles evitaram ser puramente maus. Slayer é conhecida como A mais brutal banda de metal do mundo, claro existem bandas mais pesadas que Slayer, mas Slayer continua segurando o troféu da mais brutal.

Três anos após o lançamento do “Christ Illusion”, disco esse que não muito me agradou, o Slayer vêm com World Painted In Blood”. Na primeira vez que ouvi este disco ele soou-me como: “Já ouvi isso antes”, então deixei o disco de lado por um tempo, porém nas ouvidas que se seguiram soou exatamente o oposto, era com certeza uma evolução do Slayer. Os músicos estão tocando como nunca, as composições muito bem elaboradas isso aliado ao ar hardcore punk trazido a tona nesse disco faz como que o ele soe com a mesma velocidade e brutalidade que o lendário “Reign Blood”, mas com ao mesmo tempo com a mesma polirritmia do “Season In The Abyss”.

O disco abre com a faixa título, que se inicia com uma mórbida introdução de guitarra muito envolvente, onde cada guitarra entra de cada vez tornando o som ainda mais introspectivo. Após o final da introdução a música entra com tudo, com aquele ar de punk anteriormente citado a banda entre realmente rápida, com riffs típicos de Slayer, o destaque não só nessa faixa como no resto do disco é a voz do Tom Araya. Não se preocupe o vocal harmonicamente insano de Tom Araya permanece assim, o que assusta é que desta vez este está com muito mais potência, simboliza perfeitamente o apocalipse.

É o solo também é típico do Slayer, totalmente insano e sem sentido, afinal eu não poderia imaginar Slayer com solos “certinhos”. E assim o disco continua com “Unit 731”. Essa faixa é ainda mais “porrada” que a primeira, ela é autenticamente thrash e nada mais.

O disco a partir daí passa a progredir, a sensação que se tem ao escutar o disco inteiro de uma vez é que você é levado à vários ambientes diferentes, com climas diferentes. Os destaques grandes destaques no disco, para mim são as faixas: “World Painted In Blood”, “Psycopath Red”, “Hate Worldwide” e “Unite 731”. Mas como disse vale a pena conferi-lo to de uma única vez, mas para ter uma prévia do que está prestes a ouvir, assista o curta feito para o Slayer, chamado “Playing With Dolls” que também é nome de uma das faixas do disco. Este curta põe o disco citado como trilha sonora de uma série de atos violentos ao melhor estilo Slayer, vale a pena conferir.








domingo, 23 de maio de 2010

Uma banda cruelmente injustiçada

Quando falamos em thrash metal, quais são os primeiros países que lhe vem a cabeça? Aposto que você pensou em Estados Unidos, por ser o lar do Big Four, na Alemanha pela tríade germânica e no Brasil por abrigar bandas como: Sepultura, Dorsal Atlântica, Korzus, Witchhammer e outras. Mas se você consegue também imaginar thrash metal na Suíça é porque você provavelmente conhece a banda aqui tratada. Sim essa banda é o Coroner.

Coroner é uma das mais respeitadas bandas de thrash metal de todos os tempos, no entanto ela nunca atingiu o mainstreen e quase nunca é comentada em outros círculos do metal que não do thrash. Isso mesmo, os únicos que se lembram do Coroner são os que partilham do mesmo estilo deles, o metal underground . Sabe-se que muitos fãs de Power metal, metal tradicional, hard rock nunca ouviram falar de tal banda.

Especula-se que o motivo pelo qual Coroner nunca fez grande sucesso tenha sido a má ou inexistente produção da Noise Records. Há quem diga que a banda é muito não ortodoxa o que dividiu muitos fãs de metal, não chegando a criar uma unanimidade. Os que pensam como eu dirão que é as duas coisas, mas mais a falta de produção, uma vez que com uma boa produção você pode fazer qualquer um chegar ao mainstreen, vide as porcarias que se escuta hoje.

banda formada por até então roadies do lendário Celtic Frost, logo no primeiro disco mostra para o que veio, lançando RIP. RIP é um disco que a primeira escutada parece um thrash/speed metal convencional, mas ao decorrer do disco já é possível notar a maturidade da banda, quando comparada a outras bandas que estavam lançando discos nessa época, 1987. A primeira faixa após a emocionante introdução do disco é a música Reborn Through Hate, música que hoje é hino entre os thrasher’s. É uma faixa rápida que de cara mostra a técnica que o guitarrista Tommy Vetterli possui, alem do fato que essa faixa da a entender certas influencias de música neoclássica.

Em 1988 a banda lança o Punishment Decadence, pode-se dizer que esse disco é uma evolução do anterior, já que a formula parece ser a mesma, desta vez com acréscimos de jazz na banda, além do speed metal intenso e neoclassicismo que moldam toda a atmosfera deste disco, outros fatores notáveis desse disco são os compassos complicados, intervalos inesperados além claro, de muita criatividade. Os destaques nesse discos são as faixas Masked Jackal e o inesperado cover de Jimi Hendrix, Purple Haze, faixa que conclui o disco, além de ter gerado um single.

O terceiro disco, de 1989 o No More Color foi um indiscutível passo evolutivo ao Coroner. Já traz um Coroner BEM mais amadurecido, composições bem mais trabalhadas. E acrescenta ao virtuosismo e jazz style dos discos anteriores, riffs extremamente marcantes o que é igual para os solos, altamente marcantes, uma enorme progressividade, além de uma melhor mixagem com relação aos albums anteriores. Eu não poderia escolher uma música de destaque baseada em minha opinião uma vez que este é o meu disco predileto do Coroner, então soa pra mim como uma coletânea. Mas talvez Tunnel Of Pain, ou Why it Hurts, Die by my hand, D.O.A. Bem eu não saberia mesmo como escolher.

No disco de 1991,Mental Vortex, a banda já estava bem diferente. Ao escutar o disco anterior era notável que Coroner era uma banda de thrash metal, com influencias de rock progressivo. Mas nesse disco o elemento prog já começa a ficar mais nítido. Ainda é um excelente disco em minha opinião, a personalidade sombria do Coroner continua aqui além de haver muito peso. Nesse disco, em minha opinião se encontram os melhores solos de Tommy. Os destaques aqui são Son Of Lilith e cover de The Beatles, I want you(She’s so heavy).

Mas é em 1993 que a banda da um paço muito alto, podendo por em risco sua reputação. Na minha opinião Grin é um dos melhores discos de metal já gravados, uma vez que este disco não se limita apenas a clichês e é extremamente ousado e não comercial. Os músicos do Coroner aqui mostraram uma versatilidade fora do comum.

O que pegou no Grin é que de repente o peso sumiu. Este é quase um disco industrial, há aqui influencias de blues e soul, assim como há elementos eletrônicos também. Para mim o grande destaque aqui, sendo eu um pouco conservador assumo, é o Internal Conflicts, a mais selvagem música do disco. Também gosto muito do The Lethargic Age.

Bem, o fato de Coroner ser uma banda que sempre se reinventa, em um meio um tanto conservador que é o metal, pode ter prejudicado um pouco a propagação da banda. Também deve ser de fator preponderante a má financia da Noise records, mas independente do motivo pelo qual Coroner não tenha conseguido chegar lá, eu ainda os chamo de injustiçados e é essa uma banda que realmente vale a pena escutar.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Especial: Ronnie James Dio





Antes de tudo eu gostaria de me desculpar pela desatualização por quase duas semanas. Presente a infeliz situação da morte de Ronnie James Dio, pensei muito em dedicar esse post à ele, tendo demorado para concluir isso, apenas porque não acreditava que seria interessante fazer este tipo de post, diante do fato de muitos outros sites e blogs estarem fazendo isso. Por outro lado, não conseguia prosseguir com outro post fingindo que nenhuma fatalidade havia acontecido. Então para minha consciência, resolvi falar sim, um pouco sobre o grande Ronnie James Dio.

Esse post, é muito parecido com o post que fiz anteriormente à Jimi Hendrix. Por tanto devo lembrar, é um texto mais opinativo, onde expresso o impacto que o artista causou em minha vida. Portanto não deve ser encarado como uma espécie de biografia.

Pra começar a falar sobre a empreitada do mestre do Heavy Metal conhecido por ser vocalista das bandas Rainbow, Black Sabbath e sua própria banda, é necessário falar sobre como ele chegou à isso.

Era Elf:

Ronnie James Dio iniciou sua carreira, ainda com colegas de escola em uma banda chamada Elf, onde Dio, além dos vocais também era responsável pelo baixo, contando ainda com o Nick Pantas e David Feinstein nas guitarras, o telcadista Doug Thaler e o baterista Gary Driscoll. Eles faziam um gênero intenso ao melhor estilo da época, que migrará do blues rock, ao hard rock.

A banda foi fundada em 1967 sobre vários outros nomes, mas foi apenas na década de 70 que chegaram ao nome Elf e logo em 1972 conseguiram gravar seu álbum de estreia, sendo este homônimo, produzido por Ian Paice, Baterista do Deep Purple, chegando a atingir um sucesso considerável em sua época.

Era Rainbow:

Tendo o Elf aberto vários shows para o Deep Purple, não demorou muito para que o super guitarrista, Ritchie Blackmore, despertasse um enorme interesse na voz de Ronnie James Dio. Sendo assim, Ritchie Blackmore em 1975 convida a Banda Elf, que já estava com a formação consideravelmente alterada, para gravar o disco intitulado Ritchie Blacmore’s Rainbow, da banda Rainbow. E foi no Rainbow lançando discos já no gênero heavy metal, com claríssimas influencias da música renascentista que Dio alcançou verdadeiramente um sucesso.

Com o Rainbow, Dio, além do Ritchie Blackmore’s Rainbown de 1975, gravou mais dois discos de estúdio sendo esses Rising em 1976 e Long Live Rock’n Roll em 1978 e em 1977 lançou um disco ao vivo intitulado On Stage.

Era Black Sabbath:

Enquanto Dio brilhava ao lado de Ritchie, uma das maiores, melhores e mais revolucionárias bandas de rock, se via numa das piores situações que uma banda pode estar, que era de ter de arrumar um vocalista para substituir o carismático membro original. Esse era o caso do Black Sabbath que em 1977, que enfrentava a despedida de seu frontman Ozzy Osbourne, que tomará tal decisão por motivos pessoais, além dos vários excessos pelo qual passava. No entanto Ozzy voltou rápidamente ao Sabbath para gravar o Never Say Die em 1978 e em 1979 foi demitido, devido aos abusos de drogas.

O guitarrista e líder do Sabbath, Tony Iommi logo pensou como novo frontman, ninguém menos que, Ronnie James Dio, que houvera alcançando um enorme sucesso após lançar com sua, já ex-banda Rainbow o disco Long Live Rock’n Roll. Com o Black Sabbath Dio alcançou absoluto sucesso, tendo lançado discos que fizeram o Black Sabbath, que já andava perdendo público, voltasse às paradas de sucesso do rock pesado.

O Black Sabbath com o Dio lançou os super respeitados discos, Heaven and Hell em 1980 e o Mob Rules em 1981. Apesar destes albums terem marcado uma era, a parceira de Dio e Black Sabbath não passou disso devido a desentendimentos dentro da banda e logo Dio se vê convencido a deixar a banda.

Era Dio:

Após a saída do Black Sabbath em 1983, no mesmo ano Dio lança seu álbum solo, Holy Diver, que contava com o guitarrista Vivian Campbell, para os baixos, seu antigo companheiro do Rainbow Jimmy Bain que também fazia os teclados e na bateria Vinny Appice. Holy Diver tornou-se um marco indiscutível, tornando a faixa titulo um hino cantado por todos os headbangers, além de ter deixado clássicos como Rainbow in the Dark (Agora, inclusive me peguei cantando essa música).

Holy Diver práticamente inventou o power metal e em seguida em 1984, sob a mesma linha de Holy Diver, é lançado The Last Line, também sido muito bem sucedido, levou a banda de Dio a uma turnê mundial e ainda lhe rendeu um vídeo oficial. A partir daí todo mundo já sabe, vieram o Sacred Heart, que também deu um disco ao vivo, em 1987 Dream Evil e em 1990 Lock Up the Wolves, sendo que em 1992 Dio volta ao Black Sabbath e grava o Dehumanizer.

A partir daí, Dio continua seguindo uma carreira muito bem sucedida, lançando seus discos, fazendo turnês. Em 2007, logo após a passagem, dita como ultima de Dio no Brasil, os headbangers são recebidos com uma felicíssima notícia, Ronnie James Dio se reuniria com Tony Iommi, Geezer Butler e Vinny Appice, membros que estiveram presentes no disco Mob Rules, para promover a recém lançada coletânea Black Sabbath: The Dio Years. O nome que foi dado ao projeto de reunião foi Heaven Hell. Fizeram uma turnê mundial (que inclusive me arrependo profundamente de ter perdido o show) e em 2009 lançam o The Devil You Know.

O Heaven Hell estava pronto para iniciar mais uma bateria de shows, até que todos nós fomos impactados com a infeliz notícia de que Dio adoecerá e que não poderia excursionar até que melhorasse. Mais precisamente, dia 25 de novembro de 2009 Dio foi diagnosticado como estando no estágio inicial de câncer no estomago, mas pra nossa felicidade, Dio frequentemente dava entrevistas, onde dizia que não perderia essa guerra. Do modo como falava, ele nos confortava muito, mas no dia 16 de maio de 2010 às 7h45min Dio nos deixa.

A única coisa que posso dizer, diante desse triste incidente citado, no parágrafo acima é, descanse em paz, depois de muito trabalho árduo, sendo que mesmo sem ter tido a oportunidade de conhece-lo, eu o agradeço considerando que eu poderia mau ter me envolvido com música se antes você não tivesse feito tal história.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A polêmica relação entre a internet e a música


Como fã de música tenho acompanhado por muito tempo muitas entrevistas das minhas bandas ou músicos preferidos, assim como bandas ou músicos que detesto. De um tempo pra cá notei que se tornou padrão, quase que uma regra o entrevistador sempre perguntar a opinião dos músicos com relação a internet, assunto que tem gerado muita polêmica dentro do mundo da música desde que começou à se tornar popular dentro deste meio, facilitando a troca de informações musicais.

Desde então venho colhendo varias opiniões, alguns são a favor, outros não, outros não tem uma opinião sobre o assunto. Tendo lido todas essas opiniões, não só como fã de música, como também um musico que almeja também gravar e lançar suas idéias, coloquei-me a refletir sobre esse assunto então para formar minha própria opinião a respeito. Acho correto, antes de começarmos a falar, falar e falar, coisa que o homem ADORA fazer, avaliarmos ambos os lados, avaliar o seu próprio e então desenvolver sua opinião, então aqui vai.

Era pré internet: Antes da internet a única maneira de se conseguir algo realmente significativo no mundo da música era trabalhando dentro de uma grande gravadora que, gravaria suas músicas, as distribuiria, as promoveria e o lançaria dentro dos shows business. Podemos renomear o título deste parágrafo para, Era das gravadoras. Dentro desse sistema de comercialização de arte o músico se via restrito aos extremos, ou fazia considerável sucesso, ou não fazia nada. As gravadoras faziam lucros imensos com a música e os músicos, bem menos que a gravadora também colhia desses lucros grandes “boladas”. Seguros de que seus discos estariam sempre nas prateleiras vendendo, os músicos não precisavam fazer turnês a todo instante, faziam poucas no entanto imensas turnês, apenas para a divulgação de seus discos. Para concluir, a verdadeira fonte de lucro eram os discos e os shows eram apenas um meio de divulgação dos discos lançados.

Era da internet: Depois que a internet atingiu sua popularização, ela veio trazendo, gradativamente, diversas dores de cabeça, para as mais diversas industrias da arte, seja ela da música ou do cinema, livros etc. Quando atingiu seu apogeu os músicos já previam o fim da industria da música, chegando a indiscutível polemica Metallica VS Napster em 2000. Se antes os músicos não precisavam fazer turnês seguidas com a segurança da venda de disco a popularização dos downloads, transformou como única fonte de lucro os shows então para garantir estabilidade financeira os músicos começaram a fazer mais e mais turnês e estas deixaram de ser mero meio para divulgação de discos, mas os discos tornaram-se divulgação de turnês. Os músicos hoje, gravam discos para terem motivo e repertório renovado para sair em turnê.

Então acabou-se a era das gravadoras, não se vê mais com tanta freqüência músicos milionários, é muito comum agora, mesmo dentro de bandas populares ver músicos que necessitam de trabalhos paralelos à banda para poderem se manter, depois de longas turnês os músicos não voltam mais pra casa, mas sim para o estúdio para poderem gravar mais um disco para terem motivos para sair em turnê de novo. Então a internet acabou com a indústria da música? Eu acredito que não, já que parece que é agora que os músicos estão trabalhando de forma mecânica, agora é que a música tornou-se uma industria, algo extremamente negativo em minha opinião.

Por outro lado não podemos nos esquecer dos benefícios que a internet nos trouxe, em épocas anteriores, como já disse o musico vivia em extremos, ou alcançava considerável sucesso trabalhando dentro de uma grande gravadora, o que não era fácil, ou não fazia música, não popularizava sua música, agora com recursos como, myspace, twitter etc, os músicos podem fazer enormes trabalhos de divulgação, alcançar um público considerável, fazer shows por todos os lugares, sem ter que necessariamente estar trabalhando dentro de uma grande gravadora vide uma das maiores revelações do thrash metal nacional o Violator e a enorme quantia de bandas de hardcore sueco que vem trazendo ótimas gravações, com excelente produção, dentro de selos especializados que não chegam à ser uma Sony BMG. Acabou tornando até mais justo o mundo da música, levando em consideração que antes se vivia apenas dentro de gravadoras e estas selecionavam as bandas por critérios totalmente comerciais. As vezes penso quanta banda boa pode ter morrido nos anos 80 por não ter tido a oportunidade de lançar seu disco, problema que hoje não ocorre.

Quanto a “industria fonográfica” que está chegando ao fim, eu não acredito, pois vivemos em um mundo capitalista onde SEMPRE se encontra um meio de fazer dinheiro com tudo, fora o fato que mesmo bandas como Metallica, continuam vendendo e muito. Eu acho que isso seja apenas uma fase complicada, onde alguns músicos mais antigos ficaram meio desorientados por não saber onde isso vai parar e os músicos mais novos tiram proveito, não acredito que a “industria vai acabar”, acredito que a “industria” sempre se refaz o capitalismo não pode ser vencido, nem pela internet.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Endgame crítica


Como acredito ser de conhecimento geral entre os headbangers, em 2009 o Megadeth lançou seu décimo segundo álbum de estúdio, posso estar até meio atrasado com as críticas, mas mesmo assim acho que vale apena avaliar mais um ponto de vista.

Como muitos sabem o Megadeth desde o inicio, tem sofrido várias atribulações em sua formação, mas mesmo assim Dave Mustaine consegue um disco atrás do outro se superar, tendo chegado a gravar o que seriam definitivos clássicos do Thrash Metal com os álbums “Peace sells...But Who’s Buying” e o “Rust in Peace” . Este ultimo álbum alcançou com certeza a formação mais precisa da banda e que automaticamente lhe rendeu o título de formação clássica, o que traria para Mustaine, mais tarde sérias dores de cabeça.

Pouco a pouco a formação foi se fragmentando e como conseqüência disso os albums começaram à causar um após o outro menos impacto. O Megadeth não chegou a escrever um disco ruim, pelo menos em minha opinião, mas escreveu sim alguns discos que passam batido aos ouvidos meus e dos headbangers em geral.

Alguns anos passados Dave Mustaine, vêm com uma formação basicamente de músicos contratados e grava o excelente “The System Has Failed” que seria uma preparação para um retorno definitivo do Megadeth. Então é lançado o “United Abominations” um disco que teve uma certa aceitação do público, mas na minha opinião um disco bem fraco, é um bom disco, mas quem gravou uma vez o Rust in Peace, poderia fazer um disco melhor e acredito que Dave Mustaine tenha pensado da mesma maneira, pois não demorou muito pra ele ofuscar totalmente qualquer brilho que esse disco tivesse, com o seu sucessor.

O “Endgame” décimo segundo álbum de estúdio do megadeth foi com certeza, para Dave Mustaine um sinal de alto superação, é um disco recheado de riffs poderosos, uma imensidade de solos, que pasmem, não soam muito pretensiosos(Obs.: a única coisa que desmente essa afirmativa em alguns momentos sãos as linhas de guitarra de Chris Broderick) linhas de baterias fantásticas e linhas de baixo dignos de uma linha de baixo do Megadeth.

Todos esses fatores somados, colocam esse disco entre os melhores do Megadeth, superando até mesmo alguns clássicos, claro que ainda não está em nível de “So far, so good...so what?” , “Peace sells...But Who’s Buying” ou “Rust in Peace”, mas vence com facilidade todos os outros.

Esse é o primeiro disco do Megadeth com Chris Broderick, talvez por isso ele não tenha impressionado muito os meus ouvidos. Dave Mustaine sempre procurou por guitarristas melódicos, para que pudessem contrastar com sua guitarra “suja” e veloz, todos os guitarristas anteriores mostraram muita personalidade, quesito no qual Chris Broderick não teve muito sucesso talvez por ser o típico virtuoso.

Os solos de Chris Broderick são bons, porém ele tentou se adaptar ao tipo de som do Megadeth e os solos dele acabaram soando EXATAMENTE igual aos do Mustaine, você só consegue diferenciar por causa de algumas técnicas de palhetada alternada que, quem é fã de Megadeth e toca guitarra, sabe que o Dave Mustaine não usa com freqüência e alguns poucos solos deles onde ele tentou mostrar sua personalidade como shreder acabaram soando muito pretensiosos e ainda sim sem personalidade, porque apesar do Dave Mustaine ter comentado pra Deus e o mundo que seu novo guitarrista pisoteia Friedman, com certeza ele pisoteia em velocidade e técnica, mas em criatividade tanto Chris Poland, como Jeff Young, Marty Friedman e até Glen Drover o deixam anos à trás e olha que não sou daqueles que automaticamente rotulam um shreder como sem criatividade, a questão é equilibrar.

Mas como disse, esse é ainda o primeiro disco com o ex-Nevermore na banda e ele ainda tem muito que provar. Enquanto ao Mustaine, sua guitarra está soando fantástica e pra quem ainda acha que Dave Mustaine não é um grande lead guitar, escute os discos citados “So far,so good...so what?” , “Peace sells...But Who’s Buying”, “Rust in Peace” e “System Has Failed”. Escute principalmente o “So far,so good...so what?” e “System Has Failed”, discos onde ele mais sola, ouça seus solos e reflita mais uma vez sobre a qualidade de Dave Mustaine.

No Endgame Dave Mustaine realmente atingiu um nível que ele não tinha chegado antes, seus vocais sempre soaram bem para o Megadeth, mesmo assim ele ainda não era o que se poderia chamar de grande vocalista. Nesse disco seu vocal continua estridente, caso o contrário não seria Megadeth, no entanto seu vocal está mais controlado e explora mais essa parte. Não vou falar muito sobre sua linha de guitarra, ele simplesmente está solando melhor do que nunca.

Em suma “Endgame” é um ótimo disco, tem peso, melodia, tudo o que você precisar você encontra neste disco, destaque para as músicas “Head crusher”, está é uma das mais excitantes do disco, para 44 minutes que possui linhas muito melódicas e passagens extremamente marcantes, “1,320’”um tipico som rápido para quem gosta de Speed metal e “Endgame” a música com mais passagens épicas, uma das melhores músicas gravadas pelo Megadeth.

Para concluir peço desculpas se minha crítica soou em algum momento parcial ou mesmo amadora, pretendo melhorar a cada post.

sábado, 24 de abril de 2010

Entendendo um fenômeno chamado Hendrix

Olá povo! Estou aqui estreando meu novo blog que, confesso estou há tempos ensaiando para criá-lo, não tendo feito antes apenas por preguiça. Então eis que venho com o meu primeiro post, que trata-se basicamente de explicar um pouco sobre o fenômeno Hendrix, feito qual vi necessário diante da visível onda que vem surgindo de guitarristas que questionam o legado desse fenômeno guitarristico que é Hendrix. Usei o termo questionar, para não dizer que na verdade que, os novos guitarristas vem subestimando os feitos de Jimi Hendrix. (Obs.: Esse post não foi baseado no Jornal Estado de São Paulo, tampouco na ultima edição da Roling Stone, uma vez que faz pelo menos dois anos que estou pra escrever isto).

Na verdade, acho essa nova onda, totalmente natural e até positiva já que não devemos aceitar tudo que nos dizem e é de corretíssimo feito questionar. Por que eu deveria acreditar que Jimi Hendrix é um Deus da guitarra, num mundo onde impera músicos como Malmsteen, Petrucci ou Kiko Loureiro? Bem o argumento é sempre o mesmo: “são épocas diferentes” esse é um argumento aceitável e eu mesmo, por preguiça, SEMPRE o uso, no entanto essa explicação de uma única frase, não parece ser suficiente para fazer entender a importância do músico aqui citado diante dos como eu, jovens guitarristas. Então venho aqui abrir mão da minha existente e extrema preguiça, para ampliar esse conceito de “épocas diferentes” e expressar o meu ponto de vista sobre isso.

Antes de começarmos devo repetir, o que eu pretendo mostrar aqui é o meu ponto de vista sobre o mundo da guitarra, então, baseado em minhas opiniões e não em dados concretos, portanto as coisas escritas aqui não podem e nem devem ser encaradas como verdades absolutas, então não se revoltem se em algum momento eu não der crédito suficiente à um músico que você acredita merecer mais ou o oposto, apenas sinta-se à vontade para discordar e expressar sua opinião através dos comentários.

Primeiro para começarmos a entender um pouco mais sobre o trabalho de Jimi Hendrix você deve parar de ouvir heavy metal, guitarristas virtuosos e agregados, claro que não para sempre, apenas por duas semanas tente ouvir apenas o bom e velho rock dos anos 50 até os do inicio dos anos 70. Feito isso você será automaticamente transferido à toda atmosfera do rock daquela época e então você poderá entender não só os níveis musicais, como também os recursos referenciais e mesmo tecnológicos que determinavam os bons músicos dessa época como também, a possibilidade de muitos músicos dessas décadas, mesmo sem saber usar semicolcheias em duzentas batidas por minuto, se mostrarem muito mais geniais e até mais técnicos que os músicos das décadas seguintes, possuidores de tal habilidade.

Não estou aqui para defender a velha guarda, mesmo porque acho isso coisa de gente velha, ou jovem chato, estou apenas representando minha visão sobre os fatos, claro que acho que não devemos ser radicais ou xiitas em nenhum dos lados, tendo visto que ambos possuem suas qualidades.

Então voltando às décadas de 50/70, você podendo compreender o nível e a qualidade dos músicos das épocas citadas, você poderá entender o impacto causado na música após o surgimento do Hendrix numa época em que os Beatles eram o que havia de melhor qualidade (argumento roubado de um músico, estudante de jornalismo e grande amigo, Rafael Moraes).

O Rock em sua essência é oriundo das décadas de 40 e 50 sendo representado, por revolucionários como, Chuck Berry, Johnny Cash, Jerry Le Lewis, Little Richard, Elvis Presley, entre outros. Suas músicas eram praticamente baseadas em uma visão evolutiva do blues tradicional, normalizando o mesmo em, estruturas simples e compassos padrões 4/4, tinha como tema de suas músicas a visão gospel adotada, não apenas do blues, como também da cultura conservadora estadunidense, mulheres e o próprio rock.

Ao fim da década de 50 inicia-se uma nova geração de músicos talentosos. Evoluídos do rock tradicional e utilizando-se de recursos do blues, que não foram explorados pelos roqueiros da década passada, surgem grupos como Animals, Yardbirds, The Kinks, The Who, Rolling Stones e, claro The Beatles, e outro gênero do rock chamado, Rock Garagem, com bandas como, The Sonic’s e The Mummies . O primeiro grupo mostrou que, com muita criatividade e muita produção, pode-se fazer com acordes simples composições de altíssimo nível, enquanto que o segundo com uma estrutura musical mais simples e ainda muito enraizada no rock tradicional conseguiam fazer canções realmente empolgantes, porém subestimados pela mídia

No entanto ainda nesta década pode-se dizer que pouca coisa no quesito “técnica” foi explorada até então, os músicos ainda usavam a guitarra como um “violão com mais volume”.

Os músicos que mais se destacaram nesta época foram com certeza o quarteto Beatle sendo tido como o pilar do rock arte e Eric Clapton com o Yardbirds e mais tarde o Cream, que lhe rendeu a fama de virtuoso.

Enquanto isso, já na metade da década de 60, algo grande estava surgindo, um novo músico estadunidense estava sendo descoberto nas ruas de Londres, esse músico chamava-se James Marshall Hendrix ou apenas Jimi Hendrix. Jimi Hendrix tinha uma banda de blues chamada Jimmy James and the Blue Flames, que o levou a conhecer nomes conceituados da música entre eles Frank Zappa, que foi a pessoa que apresentou a Hendrix, o que seria sua marca registrada, o pedal de Wah Wah.

Quando Hendrix fez suas primeiras aparições na Inglaterra ele logo conseguiu apoio dos músicos da época, que o levaram à gravadora do The Who, onde lançou o seu Single. Mas em 1967 foi quando a terra literalmente tremeu. Agora é o momento. Ouça com atenção todas as bandas citadas no texto, de atenção especial ao clássico dos Beatles Sgt Pepper’s e ao superestimado Álbum Branco e o Disrae Gears do Cream, ouça com muita atenção e depois ouça o disco Are You Experienced do Jimi Hendrix.

Tendo escutado as sugestões do parágrafo passado, você notará o quão à frente de seu tempo estava Jimi Hendrix tendo visto que, seus licks altamente influenciados pelo blues tradicional trazia com ele algo novo que era uma velocidade e selvageria, elementos ainda não utilizados nas músicas passadas e que mais tarde foram utilizados nas músicas dos mais respeitados guitarristas que vieram mais tarde, escuta-se lick’s de Hendrix, nas mãos de Jimmy Page(Led Zeppelin), Ritchie Blackmore(Deep Purple/Rainbow), Angus Young(AC/DC),Eddie Van Halen, Tony Iommi (Black Sabbath), Gary Moore (Thin Lizzy/Solo), Dave Murray e Adrian Smith (Iron Maiden), John Skyes (Thin Lizzy), Joe Satriani, Yngwie Malmsteen, Kirk Hammett(Metallica), Dave Mustaine(Megadeth), Slash(Gun’s & Roses) Zakk Wylde (Black Label Society/Ozzy) e muitos, muitos outros.

Outra técnica de Hendrix que se tornou padrão entre guitarristas de outras gerações, foram seus harmônicos naturais somado aos tremolos alavancados, técnica usada e abusada por Van Halen, Joe Satriani, Steve Vai, novamente Adrian Smith, Glen Tipton e também acabou tornando-se uma das técnicas preferidas dos guitarristas de Thrash Metal como, Garry Holt (Exodus), Andreas Kisser (Sepultura), Kerry King e Jeff Heneman (Slayer) entre outros.

Seu timbre típico, sujo, extraído da união de um Marshall Plexi e seu Fuzz Dunlop fez a odisséia do que dez anos à frente seria a distorção de guitarra, fenômeno de suma importância para o Heavy Metal e o uso inovador de fuzz também faz alusão ao Grunge que surgiria 30 anos à frente. Em sua carreira Hendrix escreveu baladas que se tornariam hinos, viagens Jazzísticas, trouxe o blues tradicional, muitas técnicas antes não conhecidas e praticamente definiu o padrão de como se tocar guitarra.

Existem muitas opiniões sobre quem criou o que se chamaria Heavy Metal, alguns dizem Black Sabbath, outros dizem Blue Cheer ou até Blue Oyster Cult, mas eu digo que foi Jimi Hendrix em 1968 com a música Voodoo Child. Esta música traz um riff extremamente pesado e uma levada de bateria que torna todo o clima rítmico da música realmente selvagem, se tem alguma dúvida sobre o que eu digo, tente imaginá-la sendo executada com os típicos equipamentos dos anos 80, ou seja, um Boss DS1 e um humbucker na ponte da guitarra, não deve ser difícil imaginar o resultado, pois diversos músicos já fizeram versões dessa música com equipamentos como esses, mas imagine e verá que em 1968 essa música era totalmente já era totalmente Heavy Metal.

Em Moon, Turn The Tides...Gently Away do mesmo disco de Voodoo Child (Electric Ladyland), você pode escutar as viagens de improvisação extremamente criativas de Hendrix, elementos dessa música pode ser encontradas em várias músicas de Steve Vai, assim como há na música de Vai elementos Purple Haze, do primeiro disco. Tudo isso unido a sua explosiva performance de palco, você poderá entender porque Jimi Hendrix se tornou tão referente na história da guitarra. Puxaram muito seu saco após a morte no auge de sua carreira? Sim, mas ele tem sim crédito como um guitarrista gênio de tal tamanho que acredito só ter surgido dois, após ele, tão grandes como ele.

Opinião final: Mesmo que você conheça Hendrix apenas como um nome, nunca tenha escutado uma música dele ou tentado tirar algum de seus lick’s, mesmo assim se você toca guitarra , com certeza há algo de Hendrix em sua forma de tocar, pois eu acredito que Hendrix criou o padrão de como se tocar guitarra elétrica

Como disse antes, nada deve ser encarado como verdade absoluta, leiam reflitam e estarei aberto à todas as criticas civilizadas.