segunda-feira, 31 de maio de 2010

SLAYER: WORLD PAINTED IN BLOOD

Sempre que escuto Slayer ponho-me a perguntar: “Como esse caras conseguem fazer um metal tão poderoso?” Já ouvi muitas respostas que diziam basicamente que o motivo do qual Slayer é o que é deve-se ao fato de que nunca, nem por um milésimo de segundo eles evitaram ser puramente maus. Slayer é conhecida como A mais brutal banda de metal do mundo, claro existem bandas mais pesadas que Slayer, mas Slayer continua segurando o troféu da mais brutal.

Três anos após o lançamento do “Christ Illusion”, disco esse que não muito me agradou, o Slayer vêm com World Painted In Blood”. Na primeira vez que ouvi este disco ele soou-me como: “Já ouvi isso antes”, então deixei o disco de lado por um tempo, porém nas ouvidas que se seguiram soou exatamente o oposto, era com certeza uma evolução do Slayer. Os músicos estão tocando como nunca, as composições muito bem elaboradas isso aliado ao ar hardcore punk trazido a tona nesse disco faz como que o ele soe com a mesma velocidade e brutalidade que o lendário “Reign Blood”, mas com ao mesmo tempo com a mesma polirritmia do “Season In The Abyss”.

O disco abre com a faixa título, que se inicia com uma mórbida introdução de guitarra muito envolvente, onde cada guitarra entra de cada vez tornando o som ainda mais introspectivo. Após o final da introdução a música entra com tudo, com aquele ar de punk anteriormente citado a banda entre realmente rápida, com riffs típicos de Slayer, o destaque não só nessa faixa como no resto do disco é a voz do Tom Araya. Não se preocupe o vocal harmonicamente insano de Tom Araya permanece assim, o que assusta é que desta vez este está com muito mais potência, simboliza perfeitamente o apocalipse.

É o solo também é típico do Slayer, totalmente insano e sem sentido, afinal eu não poderia imaginar Slayer com solos “certinhos”. E assim o disco continua com “Unit 731”. Essa faixa é ainda mais “porrada” que a primeira, ela é autenticamente thrash e nada mais.

O disco a partir daí passa a progredir, a sensação que se tem ao escutar o disco inteiro de uma vez é que você é levado à vários ambientes diferentes, com climas diferentes. Os destaques grandes destaques no disco, para mim são as faixas: “World Painted In Blood”, “Psycopath Red”, “Hate Worldwide” e “Unite 731”. Mas como disse vale a pena conferi-lo to de uma única vez, mas para ter uma prévia do que está prestes a ouvir, assista o curta feito para o Slayer, chamado “Playing With Dolls” que também é nome de uma das faixas do disco. Este curta põe o disco citado como trilha sonora de uma série de atos violentos ao melhor estilo Slayer, vale a pena conferir.








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