domingo, 24 de abril de 2011

Plurais, precisamos deles mesmo?

Bom antes de começarmos a falar do post em questão, gostaria de explicar um pouco sobre a maneira que eu bolo um post. Posts desse gênero, tipo questionamento, como eclético...ser ou não ser, ou download, são posts que questionam certos valores e até o final do post eu realmente não tenho uma posição sobre o assunto. O blog para mim serve meio que como uma autoterapia, pois minha mente é muito desorganizada, materializar idéias em formas de post, foi a forma que eu encontrei de organizar meu pensamento assim como também ter certeza da validade de certas idéias, o que me ajuda a livrar-me de idéias estúpidas e agarrar-me a idéias de real valor.

Desse modo até o final do post, eu ainda não tenho uma conclusão sobre o mesmo. Eu vou concluindo as coisas a medida em que vou escrevendo. Porém esse post será um pouco diferente, ou não, quem sabe? A verdade é que eu não tenho certeza se até o final do post eu encontrarei a resposta que procuro, então vou contar com os comentários.

Existe já um jargão meio conhecido do cenário musical, especialmente guitarristico que é o termo G.A.S (gear acqsition syndrome) ou em português síndrome de aquisição de equipamentos. Grande parte dos guitarristas sofrem disso, eu honestamente não sei se me enquadro nesta lista, provavelmente sim. Mas acontece que muitos guitarristas preciso de guitarras, pedais, amplificadores etc. Até aí tudo bem o que pega mesmo são esses plurais.

Com pedais por exemplo, quando você acumula certo número de pedais, você precisa de um loop pra controlar a cadeia com poucos movimentos, mas a quantidade de pedais irá gerar ruídos, então você precisará de um noise gate, então isso torna-se um ciclo vicioso e quando você vê você percebe que não consegue concluir seu set up.

Eu sinto esse drama pessoalmente uma vez que eu estou há anos tentando gravar o disco da minha banda e não o fiz ainda, pois estou esperando ter o equipamento certo para fazê-lo, mas quanto mais equipamento você tem, mais equipamentos você precisa para manter o funcionamento daquilo tudo, mas até onde isso é realmente importante? Você sabe separar futilidade de necessidade? Sua música necessita mesmo daquilo? Por que precisamos de tantos plurais?

Como eu já esperava, não encontrei a resposta, conto com os comentários.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ecletico, ser ou não ser...






Sempre que me perguntam a respeito de meu gosto musical eu prontamente respondo que gosto de rock, se a pessoa é mais entendida no assunto eu ainda especifico dizendo que gosto de metal e se a pessoa é ainda mais entendida eu especifico mais ainda. No entanto a verdade é que gosto de vários outros gêneros, partindo desde do pré blues de Robert Johnson, Son House, Bukka White, Blind Willie Johnson, do blues de Chicago como Elmore James, BB King, Buddy Guy, do rock’n roll de Chucky Berry e Little Richard, passando pelo rock dos Beatles, The Who, Cream, ao rock psicodélico e pré heavy metal de Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Deep Purple, Black Sabbath, daí vai mais centenas de bandas e subgêneros de heavy metal e punk.

Como se isso não bastasse, também gosto dos vários tipos existentes de Jazz, smooth jazz, swing era, jazz funk, fusion, como também gosto de samba, chorinho, música barroca, renascentista e até algumas coisas de pop e pós punk. Então outro dia pus-me a ponderar “Sou eclético?”

Na realidade não, por incrível que pareça, no sentido literal da palavra, que será explicado logo mais, talvez haja algo de ecletismo no meu gosto, porém no sentido, na forma que está palavra tomou hoje, com certeza que não. Eu convivi certo tempo com pessoas que se diziam ecléticas, reparei que na maioria dos casos, eram de pessoas que não tinham personalidade, que ouviam qualquer coisa que tocasse na rádio, ou estivesse corroborando com qualquer espécie de tendência. É o que eu chamo de geração MTV.

Ecletismo, na filosofia e ciência era um método de experimentação de teorias. Era o ato de não se prender a qualquer rótulo. Na verdade é isso o que eu faço, eu sou músico e toco da maneira que me der na telha usando de todas as influencias que eu possuo que vão além do rock, ou heavy metal. Nesse caso eu seria eclético, no entanto, como disse acima, o ecletismo hoje, nada mais é do que uma desculpa para ser uma pessoa medíocre. Esta tocando sertanejo? Vamos cantar junto. Está tocando música eletrônica? Lá vamos nós novamente. Pagode? Opa estou aí.

Não é nem preciso dizer que esse e “ecletismo” é altamente limitado, uma vez que uma pessoa que escuta o que toca em rádios ou em TV naturalmente está restrito ao que a mídia expõe. Aliás, eu não citei sertanejo e pagode por acaso. Portanto, se você é desse que usa o termo ecletismo apenas para esconder sua falta de personalidade, não se acanhe e diga logo que seu gosto musical é rádiotelevisivo. Segundo a nova gramática isso tem ou não hífen? Não me importo. Mas é um bom rótulo, usem disso.

É claro que não tenho a intenção de generalizar, existem, alguns, são poucos, músicos, excelentes por sinal, que tive a oportunidade de conviver que se diziam ecléticos porque de fato escutavam muitos tipos de musica e grupos diferentes e, ou estava com preguiça de falar a respeito de seu gosto, ou acreditava que o ouvinte não conheceria 97% dos grupos ou gêneros citados. Nesse caso é totalmente compreensível. Mas também não vou puxar sardinha para o lado dos músicos, pois a maioria também usa o ecletismo com desculpa para falta de pesquisa.

Hoje em dia com a popularização de escolas de música e vídeo-aulas, você não precisa conhecer blues pra tocar blues, pois seu professor te ensina a escala pentatônica, você não precisa conhecer os grandes guitarristas, inovadores nas técnicas de guitarra, pois seu professor irá lhe passar tudo aquilo chupado. Hoje em dia é muito fácil aprender a tocar um instrumento, não há pesquisa alguma. Você vê músicos completamente sem personalidades que se enquadram neste novo padrão de “ecletismo” que só eles conhecem. Uma pessoa sem personalidade é ok, mas um músico sem personalidade é inaceitável. Por isso que o que vemos hoje é essa grande mediocridade sonora, de gênero e criatividade, mesmo entre músicos mais habilidosos.

É por isso que depois de ponderar o que significa hoje, ecletismo, permanecerei a me dizer não eclético. Mesmo porque apesar de musicalmente diversificada, todas as bandas ou músicos que escuto seguem uma mesma linha. É música de verdade, escrita por músicos de verdade e executadas por músicos de verdade.

O que eu quero dizer com isso? Que as músicas rádiotelevivas não são músicas de verdade? Não, é exatamente o oposto. São músicas e músicos criados para uma dada circunstancia. O que eu quero dizer é que alguém vê o Justin Bieber, bonitinho e afinadinho, e então uma gravadora decide contratá-lo, não importa se ele canta mesmo bem ou é apenas afinadinho, pois a gravadora pagará os melhores professores de canto pra ele cantar daquele jeito, nada acima do normal. Não importa se ele sabe compor pois serão pagos compositores e arranjadores de primeira pra fazer esse papel, e para completar, contratar uma gabaritada banda de apoio, tudo isso pra fazer aquela música mais medíocre que é a dele.

Os músicos e bandas que eu gosto, por mais diversificadas que sejam seguem essa linha de serem todas composta por músicos de verdade, você sabe que são eles que compõe suas músicas, você sabe quem são os músicos que executam-nas e não apenas o nome do vocalista. São músicos que sacrificaram algo para pagar um professor de música ou que sacrificaram tempo para aprenderem sozinhos, não importa o meio, de verdade, o que importa é a paixão que o músico tem pela sua música. Ninguém facilitou o caminho para estes.

Jimi Hendrix aprendeu a tocar sozinho e é considerado um dos melhores guitarristas do mundo. BB King começou treinando com literalmente um pedaço de pau com cordas e tem reputação tal qual a de Hendrix. The Who, famoso por suas excelentes composições, eram os próprios integrantes da banda que escreviam. Nessas bandas, que chamo de bandas reais, eles fazem música de altíssimo nível, com a menor intervenção possível do produtor no que se diz respeito a composição. Enquanto que nessas bandas midiáticas o produtor e o arranjador praticamente escrevem a música para o músico.

Sim continuarei dizendo que gosto de rock. Aguardo comentários.

sábado, 5 de março de 2011

Montando sua banda

Eu vejo em muitas entrevistas de músicos de sucesso em que, quando perguntados sobre a formula do sucesso respondem sempre com aquela frase manjada - “muita dedicação e amor ao que faz”. Mas dedicação a que? Ao instrumento? Bem não é preciso ser nenhum gênio pra concluir que essas frases são um tanto quanto vagas. Tendo pensado muito nisso eu resolvi escrever algumas coisas que devem ser consideradas na hora de montar uma banda.

É importante, antes de eu começar a falar a respeito, avisar que eu não acredito em nenhuma espécie de formula ou manual para o sucesso, já que no final, talvez a sorte seja o item mais importante da lista de itens. Segundo eu não sou exemplo algum de musico que já tocou em qualquer banda de sucesso, ao contrário todas as bandas em que toquei acabaram de forma deprimente, no entanto já toquei em muitas bandas e estou com novos projetos, e acredito ter aprendido algo com meus próprios erros que seja útil dividir com os demais.

A primeira coisa que eu acho que devemos fazer é entender que essa frase de amor ao que faz não ta com nada. Por favor, não me entendam mal, LÓGICO que para tocar numa banda é preciso amar tocar, mas é fato que por aí, muitas bandas fazem sucesso tocando músicas que nem gostam. Talvez mais importante do que amar a sua música seja acreditar na sua música, seja acreditar que aquele som que você toca é um som legal, pois desse modo você não irá medir esforços para continuar com o seu som mesmo, pois caso ao contrário você vai cair na tentação de tocar músicas que não gosta apenas para ter retorno em curto prazo. Claro que amor e crença andam juntos.

Depois de acreditar, vem a parte do planejamento, e eu até acredito que seja aqui que se encaixe a parte de dedicação. Sempre que os músicos falam que é necessária dedicação, e não falam dedicação ao que, fica a dúvida, pelo menos para mim –“dedicação ao seu desenvolvimento como músico ou dedicação na parte de planejamento da banda?”. Certamente refere-se a parte de planejamento da banda. A dedicação ao seu instrumento é algo que irá, além de satisfazer o seu ego, o enobrecer como músico, mas já está muito mais que provado que para ter uma banda de sucesso não é necessário grandes dotes musicais, infelizmente no fim, mais importa mesmo é o marketing, o visual, as roupas, as franjas etc.

Bom vamos mudar o termo sucesso porque eu acredito que isso seja uma outra questão, mas para se ter uma banda estabelecida com apresentações freqüentes, é necessário planejamento e talvez uma das primeiras coisas que se deva ponderar é o tipo de música que você vai fazer e o tipo de música que seus companheiros de banda gostam de fazer. É importante que, seja quando você for entrar numa banda, ou quando você for recrutar alguém para uma banda, que a proposta esteja bem clara, para não aparecer problemas no futuro. Preste atenção que desse assunto eu entendo muito bem.

Usando como exemplo minhas próprias bandas, esse sempre foi um problema, por eu detestar rótulos por achar que estes limitam demais as possibilidades de uma banda, eu nunca deixei claro o que eu queria realmente fazer nas minhas bandas. Enquanto a banda ainda está engatinhando, tudo rola legal, mas quando ela começa a pegar um ritmo, divergências musicais começam a aparecer e aí a história complica mesmo. Então, caso seja você a estar montando uma banda, deixe bem claro pra você, o som que você quer fazer, e encontre pessoas que queiram fazer algo similar e que você tenha uma boa afinidade.

Segundo ponto é pensar num local para ensaio, sei que nos dias de hoje, onde há estúdio em tudo quanto é canto, parece antiquado falar da questão de espaço para ensaiar, mas é um verdadeiro martírio ter de pagar estúdio. Primeiro porque de semana em semana pode parecer pouco, mas no final do mês considerando os gastos com outras coisas do dia a dia, você vai perceber que é um valor salgadinho. Segundo que, sempre acontece de alguém esquecer, ou não levar o valor completo, e sempre alguém ter que completar o valor, e sempre alguém sai, de uma forma ou de outra, tendo gasto mais que os outros companheiros de banda.

Se você pretende tocar numa banda que escreve músicas a situação fica ainda mais complicada, pois compor uma música demanda tempo, e aí sim você vai saber o que é gastar com estúdio. Em todo modo, com a existência dos estúdios o problema de espaço para ensaiar realmente deixa de ser um problema grande, mas vocês hão de concordar que, pagar estúdio é um saco e a melhor coisa mesmo no final das contas é arrumar um cantinho no porão da sua vó, ou do vizinho que você possa usar. Observação: tente ensaiar num lugar que são escape muito som, de qualquer forma vizinho reclamando é mais chato do que pagar pra ensaiar.

A partir daqui as coisas vão começando a tomar seu rumo. Tendo um lugar pra ensaiar, com uma banda legal que todos se dêem bem e tenham uma visão similar de música (nossa, até parece sonho), agora é só ensaiar, ensaiar e ensaiar deixar o som tinindo, tudo certinho, ao ponto de vocês não precisarem de retorno para tocar, porque na realidade musical que o Brasil vive, acredite, seus primeiros shows serão sem retorno, e os que tiverem vão ser só pra enfeitar.

É importante também que nesse ponto a onde a banda esteja mais estabelecida, que se comece a guardar dinheiro especialmente para banda, tudo que se ganhar com a banda, nos primeiros momentos devem ser usados apenas para a banda, para que se possa dar um upgrade nos equipamentos ou começar a gravar uma demo.

Bom pessoal, espero que tenham gostado do post, infelizmente eu só posso falar até aqui, pois foi apenas até aqui que eu consegui chegar com as minhas bandas. Aguardo comentários.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Falando um pouco de trabalho e Mars Volta



Hoje de fato eu marco o fim do recesso de quase um ano do expresso noturno, mas por quê? Por que tenho novas notícias? Alguma banda acabou? Alguma banda começou ou retornou as atividades? Definitivamente não! Eu realmente não tenho nada para escrever, mas também estou sem sono e sem o que fazer, portanto, considerando o gosto que tenho por escrever resolvi agora mesmo escrever algumas coisas, na base do improviso mesmo. Apenas teclando o que vem à minha mente. Por outro lado, não pretendo mais ficar com o blog parado.

Durante todo esse tempo que fiquei com o blog parado, porque estava estudando para concursos, vestibulares, eu não parei de ouvir música e eu continuei a sentir a imensa necessidade de dividir minhas experiências sonoras, que para mim são quase como efeitos de entorpecentes, com as pessoas em geral. O grande problema estava no fato de que eu já estava meio insatisfeito com layout do blog e a idéia era só voltar a postar quando estivesse com tempo para fazer uma reforma completa no blog.

Para mim, mesmo estando estudando e tudo, eu não levo muito tempo para escrever “coisas”, o que leva mesmo tempo são as buscas pelas mais adequadas imagens para cada post e o desenvolvimento gráfico do blog. Bom, eu ainda não tenho tempo para mexer no design, mas vou continuar a postar do mesmo modo, afinal, no blog como em qualquer outro veículo de comunicação, o mais importante é o conteúdo, claro que não devemos esquecer a parte gráfica também, mas no final nada faz sentido num blog se os textos são fracos.

Então, após as desculpas e explicações, vamos direto ao ponto, ao improviso. Bom considerando a situação de não ter muito que falar, vou falar então das bandas que ando ouvindo atualmente. Eu sempre me situei no lado extremo da força, ouvido as mais pesadas e radicais bandas de metal e punk, isso devido a influencia do meu irmão, que também curte e toca esses estilos.

Ultimamente eu tenho procurado mais por coisas diferentes e banda que anda fazendo minha cabeça desde 2008 é o Mars Volta, um grupo insano que deve ter atingido grande notoriedade no Brasil após a apresentação no SWU que, aliás poderia ter sido melhor. Não adianta, bandas como Mars Volta não rolam em festivais, eles precisam de um show só deles. Li por aí reclamações a respeito da interação deles com o publico, a revista de fofoca Contigo! Disse que o Mars Volta fez um show cansativo e que entrou mudo e saiu calado. Sério, o que eles esperavam? As músicas do Mars Volta são compridas, eles não tinham tempo pra trocar qualquer idéia com o público, tinham que tocar.

Quando começaram a anunciar as bandas que iriam tocar no SWU, eu realmente quis ir apenas pelo Mars Volta e pelo Queens Of The Stone Age, seria legal também ver o Cavalera Conspiracy, mas eu não fazia tanta questão, apesar de eu ser fã declarado de Sepultura e curtir também Soulfly. Eu sei que nesses festivais o tempo para cada banda é curta, e que a maior parte das músicas do Mars Volta são compridas, então eu iria pagar uma um preço salgado para ver cerca de cinco ou seis músicas, e é por isso que não gosto de festivais.

Enfim, como sempre estou divagando, mas um dos motivos pelo qual tenho curtido tanto o Mars Volta é porque eles são diferentes de tudo que eu já escutei, eles trazem a magia das bandas psicodélicas do final dos anos 60, mas não soam como algo chupado, saudosista ou clichê. A magia do final dos anos 60 a que me refiro, é aquela liberdade das bandas soarem diferentes umas das outras, de não haver a necessidade de rotular o seu som apenas para agradar uma gravadora, os timbres são ótimos justamente por não serem perfeitos, e toda aquela criatividade única. O Mars Volta possui todos esses elementos e deste modo fazem o som deles sem se preocuparem com o que o vizinho anda fazendo.

Quando você escuta o Mars Volta (cacete quantas vezes eu já disse o nome dessa banda?) você percebe na cara o talento único de cada músico, e o melhor, não é aquele talento artificial, metódico e técnico, que vem dessa nova geração de músicos que ao invés de tentar aprender um pouco sobre música escutando e tocando música, preferem ficar trancados a sete chaves em conservatórios tentando atingir na guitarra a velocidade que o homem nunca atingiu, a velocidade da luz.

Obviamente não estou criticando músicos que estudam em conservatórios, isso foi apenas um subterfúgio que usei para atingir músicos artificiais.

Aquela banda que eu já repeti o nome umas dez vezes faz um som literalmente sem rótulo, aliás, pra quem já escutou Mars Volta, dá pra rotular essa banda? Ainda não! Os músicos gostam de chamar apenas de rock progressivo, talvez pela polirritmia do grupo, mas a verdade é que o Mars Volta faz uma mescla do rock psicodélico, punk, Hard Rock, Jazz e devido as veias latinas de ambos os fundadores da banda, esta veia toma conta de toda a ambiência do grupo o tornando assim muito doido.

Bom acho que já falei bastante. Antes de concluir esse post eu gostaria novamente de pedir desculpas pelo recesso excessivo e, principalmente desculpas por esse ultimo post que, devido a total falta de planejamento ou qualquer coisa do gênero me forçou a escrever do jeito que falo, informal. Espero comentários.


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Retorno privisório!


Bem primeiramente venho aqui me desculpar, o recesso do blog acabou sendo muito maior que o esperado, mas também porque os próximos projetos bolados para este blog estão levando muito tempo para serem colocados em prática já que estes envolvem, desde postagens longas a edições de vídeo, e eu também planejava voltar a postar quando tivesse tempo para fazer tudo de uma vez, desde uma reformulação completa no design até tais postagens comentadas acima.

No entanto essa semana, fiquei verdadeiramente empolgado como uma notícia que alegrou o meu dia, então pensei “Isso merece uma postagem em blog, mesmo que de uma forma provisória”. Então comecei a bolar o post que se segue abaixo.

Numa tarde de terça feira, às 15 horas, eis que sento-me sobre o computador sem nada de especial para fazer. Esperava encontrar alguém interessante no msn, ou qualquer coisa no youtube, como sempre faço nas horas vagas, no entanto acabo me deparando com uma felicíssima notícia, o Nuclear Assault está de volta aos palcos. Segundo fontes da Blabbermouth, um site centrado no gênero Heavy Metal e o Whiplash, um site brasileiro também especializado no genero, a banda estadunidense esteve ao palco no dia 09 de outubro de 2010 no Brooklyn.

Mas por que será que apenas essa notícia foi o bastante para mudar totalmente o rumo do meu humor neste dia? Bem lhe digo o motivo. Simplesmente Nuclear Assault, no âmbito de Thrash Metal norte-americano, é a minha banda preferida pois, é precisa e coesa como qualquer banda de Heavy Metal que se preze, no entanto soa mais orgânica do que a maioria das bandas do gênero, talvez por sua claríssima influencia no Hardcore Punk.

Pra mim Nuclear Assault é outra, das varias injustiçadas bandas do gênero, enquadrando-se na trupe do Coroner, Toxik, Onslaught, Heathen etc, bandas que mereciam da mídia, atenção muito maior do que elas têm.

O baixista Danny Lilker não apenas o grande mentor do Nuclear Assault, como também do Anthrax e da ácida banda SOD(Storm Troops of Death), atualmente integra a banda de Deathgrinde Brutal Truth, uma outra excelente banda que vem fazendo um ótimo trabalho, no que diz respeito a som brutal (como o próprio nome da banda incita), deixando no chinelo a maior parte das bandas extremas clichês. O fato de Danny Lilker integrar essa banda desde o inicio da década de 1990 era o que me deixava desanimado quanto ao possível retorno aos palcos do Nuclear Assault, mas ao que me parece Lilker, não está preocupado com a dor de cabeça em gestar duas bandas.

Espero que tenho gostado do ultimo post, novamente peço desculpas pelo desleixo com o blog e continuo pedindo para que aguardem mais um pouco até eu terminar, os vídeos e bolar um novo layout.